
Um dia Ambicionei obter resposta divina, uma poética e absurda resposta a todos o meus Abstractos desencontros com a realidade. Era uma fé de que algo superior imensamente espiritual, se teria apoderado do espírito humano em mim. O facto de o ter feito desagradou-me por completo, era demasiado falível demasiado solitário, longe da força errante de um verdadeiro e absoluto ateu. Não o disse que o era, nem para mim, nem para o universo que em veludo me rodeava, no qual o brilho actuava expectante. Era como urinar nas esquinas, todas elas já haviam sido regadas anteriormente, assim, desencorajado me retirei. Lá bem fundo, nesse meu intimo abstracto, sentia um apelo profético de me expressar. Relatar muito alem da espuma das ondas e acentuar todas e qualquer aventuras que me parecessem dignas de uma certa humanidade, que em mim buscava. Sempre dispersando do verdadeiro sentido e propósito. Estava no meio dos porcos, todos eles me excluíam do acesso ás bolotas, todos eles pensavam e agiam como verdadeiros presuntos da sapiência, as valas comuns cresciam a seus pés. Aos pés dos porcos de guerra a debandada e o infortúnio eram musica acutilante, o primata sólido da geração de ouro, aquele que prestava vassalagem, infrutífera por sinal á imperatriz de copas, meiga e compulsiva. Sente-se no ar a pressão a pressão de uma manhã honesta, derrotada num lote vendido. Mais profetas chegaram trouxeram consigo a energia de uma raiz, uma raiz fértil e delicada á qual chamaram de morte.
Bela e destemida, sedutora e nauseabunda, respeitava apenas um único propósito, o equilíbrio .
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